Tecendo no coração do homem os
elementos necessários para que se identifique com a nova era, a pandemia, segue
mostrando toda fragilidade humana, demonstrando a inútil busca pelo poder,
pelas posses materiais e pelo desejo de superar o outro, numa exteriorização da
nossa conduta equivocada, reclamando urgente reparação.
As vacinas já desenvolvidas,
capazes de neutralizar parcialmente a ação do vírus no organismo, nos mostra
que a luta não está totalmente vencida, no entanto vemos pessoas ignorando as
medidas de prevenção adotadas pelas autoridades de saúde, como se a pandemia,
já estivesse nos registros do passado.
Outros tantos, por já terem se
imunizados, ignoram o uso da máscara, num desrespeito desumano com aqueles que
ainda não tomaram a vacina, pois os especialistas afirmam, que aqueles que já
se imunizaram, podem transmitir o vírus mesmo após a segunda dose.
Um imenso ponto de
interrogação, se faz na consciência de cada um de nós.
Quantas pandemias ainda serão
necessárias para que compreendamos, a necessidade de construirmos uma sociedade
mais fraterna e mais solidária?
Entidades venerandas, os
espíritos espíritas conforme Dr. Bezerra os designou, estão reencarnando, numa
função perfeitamente identificada com a nova era.
Diante disso, surge uma outra
pergunta.
E nós, espíritos que nos
encontramos na reta guarda do progresso?
Sentaremos e iremos assistir
as transformações a nossa volta? O próprio bom senso repudia semelhante
pensamento, pois o progresso em suas diferentes linhagens, é lei divina contida
nos arquivos de nossa própria consciência.
A nós, cabe o trabalho
incessante de nossa reforma íntima, meditando em torno dos acontecimentos
diários, buscando através da prece diária, do autoconhecimento, a nossa
harmonia interior e posteriormente, contribuindo para que a paz se torne uma
realidade e não uma utopia, como afirma os pessimistas e os desequilibrados.
Não é imprescindível que
sejamos famosos ou ocupemos cargos de destaque na sociedade, apenas que
realizemos a parte que nos cabe, com a certeza de que os trabalhadores da
última hora também têm direito ao salário do Reino divino.
E para nos apoiarmos sobre
base segura nos percalços da evolução, silencia e busque ouvir nosso íntimo
gritando serenamente, o indubitável apelo de nosso mestre Jesus: Amai-vos uns
aos outros como eu vos amei.
Daniel
Almeida
Itumbiara,
16 de agosto de 2021.